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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O que te dá medo?

Medo, o monstro que tira por alguns instantes a vida da pessoa, que a faz morrer mesmo estando viva.

         O medo é um sentimento muito profundo, terrível e importante para a vida das pessoas, pois sem ele o número de mortes seria bem maior. Ele consegue fazer uma pessoa desistir de alguns planos e acabar convencendo a mesma de mudar, fugir de algumas ocasiões com necessidade ou não e fazer alguns se camuflarem em algo que não é.
         O medo é quase tão profundo como o da paixão, pois pode fazer com que a pessoa aja sem pensar em algumas circunstâncias. Porém, o medo é como o amor, pois ultrapassa as barreiras dos sentimentos, tornando-se algo mais elevado do que um reles sentir. Exemplificando: uma pessoa não apenas sente medo, mas ela tem esse medo, ele já faz parte dela. Quando alguém começa a sentir medo, automaticamente, ela vai se apegando a este (não estou falando em se apegar ao objeto do medo), então ela começa a alimentá-lo até ele criar raiz e ela passar a ter medo de algo.

Como algo tão incrível pode ser tão prejudicial?

Muitas vezes a pessoa acaba querendo mudar tudo em si mesma e em sua volta, por medo de coisas que são necessárias para se arriscar. Medo de crescer, de evoluir mentalmente, de ferir alguém ou a si mesma, de perder algo, e o pior, medo de dar errado. Aí então, a pessoa acaba, por medo, a impedir de arriscar, isso vira um costume e ela acaba sempre desistindo por medo de algo que seria importante.
O medo não é ruim, pois é natural de todo ser que algum dia morrerá. O que realmente é ruim é quando a pessoa alimenta tal medo e este acaba levando a pessoa ao frequentemente ao fracasso pelo mesmo motivo.
Superação não é o que combate o medo, e sim o resultado de combatê-lo e de vencê-lo. Quem combate o medo é a própria pessoa que o tem, encarando-o de frente, sem fugir dele, tendo coragem de sempre buscar a vitória.
Mas para combater o medo, é necessário o uso da racionalidade, para a pessoa não fazer qualquer coisa que venha na própria cabeça, pois isso não passa de idiotice e insensatez. Pois medo é diferente de desejo guardado com falta de coragem para fazer de tudo o que quer. 

Kevenin de Almeida

O que te dá medo?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Loucura necessária

 Não há pessoas sãs, há loucos com vergonha de mostrar sua loucura.

         O ser normal, o homem são, estes e outros são considerado pessoas medíocres que não aparecem na multidão. Os normais são pessoas que não passam de simples funcionários, enquanto os loucos, criativos que não têm vergonha de se mostrarem mais capazes estão sendo seus chefes e seus donos.
         Os empregados impõem nos seus próximos a imagem de “pessoas normais”, para ninguém ultrapassar seu cargo e ter a capacidade de ser mais importante. A sociedade e a mídia ensinam a regredir não aumentando a loucura.
         O termo “louco” é visto como algo ruim por muitos, porém, as maiores mentes, as maiores personalidades que fizeram história, foram considerados loucos pela sociedade. Agora vai uma pergunta. Alguém já ouviu falar do nome de alguma das pessoas que acusaram tais personalidades de loucura? E o nome dessas personalidades?
         Não há normais, há medíocres. Não há pessoas sãs, afinal, todos têm loucura, porém muitos ficam com vergonha de mostra-la. Se as pessoas assumissem seu lado louco, o mundo seria mais criativo. 

Kevenin de Almeida

Qual é ruim, a loucura, ou a "sanidade"?

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